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terça-feira, 9 de abril de 2013

Huldra



Huldra (do norueguês “coberto ou secreto”). Originaria da mitologia escandinava. É descrita como sendo uma bela jovem de corpo voluptuoso, porém possui em sua costa uma cauda de raposa (ou de vaca), assim como um buraco semelhante ao de um tronco velho.

Segundo as lendas, a Huldra, é um ser da floresta, portadora de força sobre-humana e resistente a ferimentos, possui poderes sobrenaturais e vive na floresta, lugar onde atrai homens que sucumbiram a seus encantos, tendo assim relações sexuais com eles, porém ele deve satisfazê-la, do contrario ela o matara ou o castigara, obtendo êxito ela lhe recompensara.

Mas esta relação é perigosa, uma vez nos braços da Huldra, o Homem, se torna obcecado a ponto de retornar varias vezes, todas as noites, resultando na drenagem de sua energia, o tornando cada vez mais fraco e debilitado a ponto de não conseguir andar.

Porém existem formas de se quebrar este encanto, amarrar em si, ervas como a Tibast e Vandelrot causara o desinteresse da Huldra por você, ela lhe dará as costas e ao ver a costa oca, o feitiço será quebrado.

As lendas contam que a Huldra aparece em meio à neblina ou chuva, gentil e amigável, vestida como uma dama e escondendo sua cauda embaixo da saia, mas deve se ter cuidado ao avista-la e ainda mais ao falar sobre, pois a Huldra pode achar desrespeitoso e lhe castigar.

Se ela casar em uma igreja, sua cauda cairá lhe tornando Humana e sua beleza se tornara feiura.

Aparece na mitologia Sueca, Norueguesa e alemã.

Pelo bem da humanidade

11 de Março, 1944

Os papéis forjados eram perfeitos, como disseram que seria. Eu não tive problemas em me infriltar na segurança da conferência. Hitler está dentro do chalé e tudo está indo conforme planejado. Mesmo tendo chegado há dois meses, a sensação de irrealidade ainda não passou. Eu estou no Berghof, a vila particular do Führer, em Obersalzberg, eu estou vestindo um uniforme nazista, eu estou no passado e eu sei o que vai acontecer hoje.

Eu aprendi nos livros de história, como todo mundo. Eles me contaram o que eu perderia, caso aceitasse a proposta. Me tornar um agente da Eternidade. Meu trabalho seria destruir o mundo que eu conhecia. Eu deveria alterar o passado em busca de um presente melhor, mas não seria mais o meu presente.

Minha família, amigos, tudo que eu conhecia deixaria de existir assim que completasse minha missão. Talvez algo melhor surgisse, talvez algo pior. Nem a Eternidade tem como saber. Os técnicos, historiadores e agentes da organização estão protegidos da mudança na linha temporal. O quartel-general da Eternidade fica fora do tempo e do espaço. Longe das ondas transformadoras da história.

Finalmente eu vejo o meu alvo, o Capitão de Cavalaria Eberhard von Breitenbuch, auxiliar dos Coronéis Erwin von Witzleben, Ernst Busch e Guenther von Kluge.

Eu sei que ele carrega escondido uma pistola Browning 7.65 mm. Engraçado o quão pouco esforço é necessário para mudar o futuro. Eu paro von Breitenbuch antes que ele entre no chalé e falo “Sinto muito senhor, não são permitidos auxiliares na conferência. Ordens do Führer.” A decepção no rosto do capitão é quase perceptível. Mas ele faz uma saldação nazista, que eu retribuo, e vai embora sem dizer nada.

Conforme o meu passado, hoje seria o dia em que Eberhard von Breitenbuch atirava em Hitler à queima-roupa. Ele seria executado pela S.S. Heinrich Himmler assumiria o poder e conseguiria apoio total do povo alemão. Hitler se tornaria um martir e isso daria forças suficientes para aniquilar o avanço russo pelo fronte oriental.

Em 1949, os americanos lançariam duas bombas atômicas, Big Mama e Little Sister, em Berlim e Roma. Meus avós paternos estariam em Berlim e morreriam na explosão deixando o meu pai orfão.

A 3ª Guerra Mundial começaria, através do Atlântico e nos campos da Russia. Mas o Reich não teria forças suficientes para outra guerra. A Alemanha seria derrotada pelas forças americanas e russas, em 1952. Logo depois, a Europa seria dividida entre as duas novas superpotências e uma Guerra Fria de 57 anos se seguiria.

Quando me contrataram, eles me mostraram o que aconteceria 8 anos em meu futuro. Em 21 de outubro 2017, os silos de bombas despejariam morte e encheriam o mundo de radiação.

Esta é a 12ª vez que a Eternidade impede o assassinato de Hitler. Toda vez que ela frusta uma tentativa, Hitler continua sendo morto em outra, criando um futuro pior. Os outros agentes que conheci vieram dessas realidades e me contaram como eram algumas delas.

Ele me contaram também que a primeira vez que Hitler morreu foi uma missão da própria Eternidade. A organização acreditava que criaria um mundo melhor, mas acabou criando uma reação em cadeia que agora tenta contornar.

Por isso, eu aceitei esta missão. Não importa como será o futuro, ele não poderia ser pior do que o mundo de onde eu vim. Eu salvei Hitler pelo bem da humanidade.

Fonte: www.contoscurtos.com

Normandia Negra



De acordo com ele, no ano de 2000, o navio em que trabalhava como marinheiro estava em Le Havre, França. Estavam carregando e descarregando e por volta das 23:45 da noite, quase meia noite ele foi até a ponte para render o companheiro. Essa troca de turno é muitas vezes chamada de troca do túmulo (graveyard shift) na marinha. Acho que dão esse nome por que acontece um pouco antes da meia-noite, hora dos fantasmas…

Ao entrar na ponte, viu o companheiro e o mestre matutando sobre informes metereológicos, o mestre lembrou que não tinha lançado âncora e e estavam esperando ventos fortes para a madrugada. Ele também queria evitar que o navio batesse em algum resto de navio da segunda guerra mundial, ou outra relíquia qualquer dessa guerra, já que haviam muitas espalhadas na área.

O mestre disse a ele que ele ficaria de vigia, já que falava um inglês fluente e seria a melhor pessoa para se comunicar com o porto e ouvir informes e instruções deles, se fosse o caso.

Então começou o turno dele, o tempo passou. Passada algumas horas, ele recebeu uma chamado do controle portuário. Estranho é que o operador do porto falou com ele em inglês, e ele não esperava por isso. Talvez ele (o operador) pensasse que ele fosse americano… Não sei. Depois da comunicação pelo rádio, e recebido os informes, ele foi para o merecido descanso.

Então ele sonhou um tipo de sonho vívido, que segundo ele, não é normal ele ter, assim como não foi normal ele ter lembrado de tudo depois. No sonho ele viu um pelotão de cinco ou seis homens vestidos em uniformes americanos da segunda guerra, e jaquetas padrão de inverno. Era uma tarde um pouco nebulosa, e muito tranquila. Não havia sinais de conflito armado em qualquer lugar, corpos, casas queimadas, tanques destruídos, nada. Era apenas uma estrada enlameada com as árvores altas, em uma pacífica zona rural e este pequeno grupo de soldados marchando.

Eles estavam marchavam de forma relaxada e casual. Um deles era um oficial, ele percebeu isso por causa da faixa branca na parte frontal do capacete . Eram todos jovens, ninguém acima dos 25. Todos estavam armados, com exceção do oficial.

Os soldados tinham expressões graves e sombrias. Parecia que eles tinham os olhos fixos em algo à frente, além da estrada. Eles não parecia percebê-lo e eles estavam marchando lentamente para ele. O pelotão chegou cada vez mais perto, e então parou. O oficial o olhos nos olhos e disse de forma clara, calma e baixa: ” Normandia Negra”.

Segundo ele, ele nunca esteve na França antes, mas podia jurar que pelo local, vegetação que era a França e que os soldados eram marines. Então, o cenário mudou, ele viu algo que parecia base americana, e ele sabia que estava em algum lugar da França. Ele viu cerca de 150 soldados, divididos em três colunas, totamente alertas. No sonho, eles estava a uns 50 metros de distância, à esquerda. Enquanto olhava, eles gritaram alto: “Glória! Glória! Glória.”

Após esse estranho sonho, ele pensou que nada se encaixava. Primeiro, ele não era um nativo da língua inglesa, ele não americano, britânico, ou o que valha. Mas o sonho foi em inglês! E ele não sonhava em inglês, que lembrasse. Segundo ele, nem mesmo se lembrava de sonhos.

A teoria é que os fantasmas dos soldados americanos de alguma forma o ouviram falar em inglês para o operador de rádio do porto e eles decidiram aparecer e dizer “Olá”.

Talvez eles estivessem com saudades de casa, ou ansiosos para enviar um recado de que “ainda estamos aqui”?

Talvez eles ainda não saibam que a guerra acabou. Uma coisa é certa embora: alguns deles, pelo menos, ainda estão lá.

De qualquer forma, ao contar essa experiência, ele se sente melhor, porque para ele, é incompreensível porque soldados mortos há mais de 60 anos iam gritar “glória, glória, glória” ou dizer “Normandia Negra”.

Ele nunca mais sonhou em inglês. Nunca mais sonhou com a França e Le Havre. Nunca mais sonhou com soldados da segunda guerra. Mas se eles queriam passar um recado, talvez agora eles consigam através dele.



 Fonte:  http://www.castleofspirits.com/

Confronto Dos Deuses A Mitologia De Tolkien

Um documentario que vale a pena conferir, ainda mais por se tratar de um dos meus filmes favoritos, eu não sabia que as influencias do filme iam tão longe assim.Então assista e se puder deixe seu comentario :)



O Monastério



O ano era de 1432, já era noite quando o sino do portão do monastério tocou. Frei Romeu correu para ver quem era segurando somente uma tocha na mão. Ele era o responsável pelo portão e segurança do monastério, pois havia muitos ladrões nas vilas vizinhas roubando o pouco que eles produziam.

“Quem é você?” – perguntou Romeu.

“Meu nome é Joel, estou viajando e preciso de um abrigo. Tem uma tempestade vindo do norte posso me ferir se eu ficar exposto.”

Frei Romeu olhou para o céu e viu nuvens carregadas se aproximando do monastério. Abriu o portão e deixou o homem entrar. Era obrigação da igreja dar abrigo para as pessoas que necessitavam.

“Para onde está indo Joel?”

“No momento para nenhum lugar e para todos ao mesmo tempo.”

“Bem estranha sua resposta, mas tudo bem. Você vai ficar no celeiro com os cavalos, não é permitida a entrada de forasteiros no alojamento. Se quiser pode assistir a missa e comer na cozinha”


“Não tem problema, até gosto de animais e prefiro ficar por aqui mesmo, tenho minha própria comida não se preocupe.”


Os dois escutaram o sino do portão e olharam em sua direção.

“Deve ser mais gente querendo abrigo.” – disse Romeu.

“Vou me recolher e dormir, pois estou muito cansado, nos vemos amanhã. Obrigado pela ajuda.” – respondeu o visitante.

Frei Romeu correu para o portão e abriu a pequena janela, lá fora um homem muito feio com roupa de frade montado em cavalo negro esperava ser atendido.

“Sou Frei Hermes, fui transferido para este monastério pela nossa congregação” – disse o homem estendendo a mão com um pergaminho enrolado.

A porta foi aberta imediatamente e o novo morador entrou.

“Seja bem vindo irmão Hermes, eu levarei seu cavalo para o estábulo e você pode entrar no mosteiro, pergunte pelo irmão Mark ele vai te orientar e mostrar seu quarto.”

O estranho foi para a entrada do monastério e Frei Romeu foi colocar o cavalo nos estábulos. Entrou de vagar para não acordar Joel, pois sabia que ele estava muito cansado e não queria incomodar, mas o cavalo deu um pulo para trás e relinchou alto. Romeu tentou controlar o cavalo de todas maneiras mas não pôde.

“De onde veio esse cavalo? – perguntou Joel gritando.”

O cavalo saltou e derrubou Frei Romeu com as patas da frente e correu assustado para a escuridão da noite.

“De onde veio esse cavalo?” – questionou Joel sacudindo o frade.

“É de um frade que acaba de chegar. O que esta acontecendo?”

“Onde esta ele?”

“Não sei, deve estar na sala de jantar com os outros frades, pois já estão comendo. Por que você esta agindo assim?”

“Guie-me até lá, com sorte seus companheiros ainda estarão vivos.”

Joel abriu sua sacola e pegou um punhal de prata e um crucifixo de madeira e os dois correram para o prédio. Quando se aproximaram um pouco puderam ouvir gritos, gemidos e grunhidos animalescos. Romeu estava pálido, não sabia o que fazer e estava com medo. O que poderia estar causando tal confusão?

Joel abriu a porta da sala de jantar com um chute, o que mais temia tinha acontecido. Frei Romeu olhou com terror aquela cena. A sala estava cheia de sangue, corpos mutilados estavam em cima das mesas onde os frades comiam. O frei recém chegado havia se transformado, no lugar dos pés havia cascos, suas mãos agora eram garras, a pele se transformou em couro e os olhos estavam grandes e vermelhos.

A criatura olhou para Joel e gritou com ódio.

“Surpresa.” – disse Joel com um sorriso sínico para o demônio.

“Joel, veio se juntar ao meu jantar?”

“Não, vim acabar de vez com sua maldade. Você foi realmente inocente de ter mordido a minha isca. Seu chefe ficará desapontado quando souber da sua derrota.”

Os dois saltaram um em cima do outro e começaram a lutar. O demônio arremessava Joel nas paredes mas ele agüentava tudo com uma resistência sobre humana. Os frades que ainda estavam vivos observavam tudo com terror, se agarravam as suas cruzes e rezavam. Notaram que Joel tentava acertar a criatura com o punhal ou o crucifixo, mas o demônio era muito ágil. A luta continuou e a sala estava cada vez mais destruída e o demônio parecia estar ganhando a batalha.

Joel deixou o crucifixo cair no chão e o demônio riu. Agora com uma das mãos ele tentava segurar as garras que apertavam seu pescoço contra a parede. Frei Romeu olhou para os olhos de Joel que lhe pediam ajuda e correu em direção aos dois. Os outros frades tentaram segurá-lo, mas ele se recusou a ficar de braços cruzado então foi ao encontro dos dois, pegou o crucifixo do chão e o apertou com toda sua força contra as costas do demônio. Os símbolos cravejados no crucifixo iluminaram-se e o crucifixo começou a ser enterrado no corpo da criatura que a esse ponto havia soltado Joel e gritava rolando pelo chão tentando arrancar o objeto das costas.

“Ajudem-me a segura-lo com a barriga para cima” – gritou Joel.

Os frades saltaram em cima do monstro que já estava fraco e o seguram. Joel enfiou o punhal no estomago da besta que urrou de dor e tentou se revirar, mas os frades o mantinha deitado.

“Ele vai morrer?” – perguntou Romeu.

“Não precisamos levá-lo para o calabouço subterrâneo e prende-lo lá.”

“Mas ele é muito forte, vai romper as corretes.” – indagou um dos frades.

“Que calabouço é esse? Eu moro aqui há anos e nunca ouvi falar disso” – questionou Romeu.

“Somente alto clero o conhece, são secretos e usados para a inquisição. E ele não vai romper nada, o crucifixo e o punhal ficarão dentro para que não tenha força, funcionam como um tipo de prisão.”

Eles levaram o demônio para o calabouço e prenderam em uma mesa de tortura usada durante inquisição. Romeu olhou com terror ao ver esqueletos de humanos por toda parte e imaginou o sofrimento das pessoas presas naquele lugar.

“É o seu dever guardar esse demônio para ter certeza que ele não fuja, ele é imortal e somente está adormecido por que o punhal e a cruz o enfraquecem.” – disse Joel subindo as escadas.

“Quem é você?” – perguntou Romeu.

Ele não respondeu, todos foram atrás de Joel, mas ele já tinha desaparecido. Por centenas de anos os frades daquele monastério têm cuidado do demônio que continua adormecido no calabouço, mas seu espírito tenta dominar a mente dos frades para que o libertem e finalmente possa mais uma vez voltar ao exército do diabo.



Fonte : www.contosehistoriasdeterror.com

Krampus




O Krampus é um ser mitológico popular no folclore Alpino (Países que ficam perto dos Alpes; Suíça, França, Alemanha, Itália, Áustria, Eslovenia e Liechtenstein). Ele acompanha São Nicolau em suas visitas às casas das pessoas, e, enquanto Nicolau dá presentes às boas crianças, Krampus pune as más.
O nome Krampus vem de 'krampen', 'garra' em alemão antigo. Mas ele também possui outros nomes, dependendo da região, como Klaubauf, em algumas partes da Áustria, Pelzebock ou Pelznickel na Alemanha entre outros.
Sua aparência mais comum é quase a mesma que se dá aos demônios: Metade homem, metade bode, com chifres, cauda longa e uma língua enorme e comprida. Mas também ele pode ser caracterizado como um cavalheiro vestido de preto ou uma criatura muito cabeluda, dependendo da região em que se ouve sua história.
Acredita-se que o Krampus exista desde antes dos países germânicos tornarem-se cristãos, mas aparecendo sozinho nas histórias. Ele é uma figura tão forte do folclore europeu que conseguiu sobreviver à Insquisição da Igreja Católica, quando esta acusava e bania qualquer celebração que não fosse da religião. No século 17, o Krampus entrou nas festividades do Natal católico e começou a fazer companhia a São Nicolau em suas viagens.
Krampus entra nas casas procurando crianças más, que mentem, que se comportaram mal durante o ano; assim que encontra uma, ele a pune com correntes enferrujadas e depois as leva embora, colocando-as dentro de uma cesta para jogá-las em uma fogueira.
Atualmente, em alguns países dos Alpes, celebra-se o Krampusnacht (Noite do Krampus) no dia 05 de Dezembro (Uma vez que dia 06 é comemorado Dia de São Nicolau). As pessoas se vestem como a criatura, e saem pelas ruas participando do Krampuslauf (Corrida do Krampus), onde as pessoas fantasiadas correm pelas ruas segurando tochas e assustando crianças e adultos.
Também é comum trocar cartões com imagens do ser, os chamados Krampuskarten (Cartões do Krampus), com imagens da criatura atacando/atrapalhando crianças, ou até mesmo insinuando-se para mulheres. Os cartões geralmente vem com o escrito Grüß vom Krampus(Lembranças do Krampus) e acompanham poemas engraçados ou frases.

Nota : Para tentar compensar esse tempo que estive fora vou tentar trazer alguns artigos interessantes para o blog eu não pretendo parar de escrever os meus proprios textos mas durante algum tempo ou quem sabe de agora em diante você se depare com textos aleatorios mas que ao menos sejam interessantes de ler.
Espero não ter assustado você com esse post embora eu mesmo ache que isso ai nem da medo mas qualquer coisa desculpa ai ! (rs). Seu comentario é sempre bem vindo.
Fonte : Medo B

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Drogas e outras drogas






Antes de começar o assunto desse nosso encontro gostaria de me desculpar com você pela queda na produção de texto do mês de fevereiro, acredite não foi intencional, nós não tinhamos em mente ficar de "férias" mas infelizmente aconteceu, sendo assim, desculpe!
Durante o mês de fevereiro durante uma aula na faculdade um assunto muito interessante foi posto para ser debatido, esse assunto era "Drogas" ( ou seria droga ? ah dane-se ) continuando...você pode ou não saber que as drogas fazem parte do nosso dia-a-dia, que todos nós somos usuarios dela ( sim...é isso ai você é usuario mesmo '-' ) agora as questões a se pensar é "desde quando?", " porque são procuradas?", "é possivel viver sem?", "faz mal ?", "faz bem ?". São tantas perguntas para poucas respostas conhecidas e é isso que me deixa indignado, as respostas existem o problema é que foi criada uma imagem da qual nós temos que nos afastar das drogas seja por qualquer motivo não importa se seja positivo ou negativo temos que manter a distancia isso gerou a renuncia de estudos que na minha humilde opinião deu um freio nos avanços da ciência nessa questão claro. Esse assunto é bem complexo eu tenho receio de que o texto seja visto por você tecnico demais ou longo e cansativo, eu sempre tento manter o dinamismo e uma leitura facil diferentes daquelas que você tem que consultar o dicionario centenas de vezes, não que isso seja ruim mas...enfim se durante o texto você tiver essa sensação por favor conclua a leitura, esse assunto exigiu um pouco mais de mim já que se trata de medicina, valores e até politica é um assunto importante e vale a pena conhecer, repassar e discutir, você nao vai se arrepender...eu acho.
Este conjunto de reflexões expressados em forma de texto, tem como objetivo argumentar e discutir ideias referentes a drogas, este assunto poderia ser discutido de maneira positiva ou negativa, mas não seria sensato discorrer este tema tomando uma única vertente, por isso será posto na balança todos os benefícios e malefícios para que cheguemos a uma conclusão ou ao menos futuramente tratarmos esse assunto de uma forma panorâmica. Para que possamos iniciar estas reflexões é essencial que abordemos o significado e a história das drogas. O termo "droga" envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento.
Indo para o lado social e quanto à legalidade a droga pode ser dividida em drogas licitas e drogas Ilícitas. As drogas lícitas são aquelas que são liberadas a venda e as drogas ilícitas recebem o controle judicial tendo sua comercialização proibida. É importante ressaltar que só por que as drogas ilícitas sofrem maior repressão não quer dizer que as drogas lícitas sejam mais “leves”.  Os contrastes que esses dois tipos de drogas podem causar no comportamento de uma pessoa varia muito de pessoa pra pessoa: Uma pessoa pode perder totalmente o controle de si com algumas latas de cerveja (droga lícita) e sentir apenas o coração acelerar com algumas pílulas de ecstasy (droga ilícita). Porém, independente da alteração que trazem para o corpo tanto drogas licitas quanto ilícitas tendem a provocar o mesmo efeito padrão de todas as drogas – Mudança no comportamento psicológico e físico do individuo – Portanto, licitas ou ilícitas drogas sempre serão drogas.
A relação entre homem e as drogas já existe a mais tempo do que se pensa algumas vezes por fins medicinais, outras vezes por uma busca de prazer e também por atividades religiosas. Alguns dos indivíduos que procuram essas substancias estão em busca do prazer já que em certas ocasiões estão passando por problemas, as drogas servem como uma rota de fuga mas o grande risco é o da dependência oque muitas vezes acontece. A curiosidade também tem sua participação na procura ou aceitação das drogas, sempre fomos guiados com o conceito de que as drogas são ruins e de que nos causam um mal, que matam, mas a parti do momento que a pessoa o primeiro contato com um determinado tipo de droga e aquilo acaba trazendo uma sensação contraria a prevista e avisada os questionamentos aparecem e as vezes o uso se torna repetitivo já que é bem difícil para o ser humano resistir as coisas que lhe dão prazer e aparentemente estão fazendo bem.
Lidar com as drogas não é tão simples já que nós recorremos a elas por inúmeros motivos, um exemplo disso é quando são usadas de uma forma medicinal, o combate as dores ou doenças, é muito mais simples e rápido adquirir um remédio sintetizado para uma dor de cabeça do que deitar e descansar na espera de que a dor vá embora por si só, é claro que existem casos que isso seria necessário por exemplo: durante a jornada de trabalho ou para uma serie de tratamento para alguma doença muito “forte” importante é justo sim recorrer a medicamentos porque é até preciso devido a urgência da melhoria, mas usar de forma constante é muito perigoso e seria uma boa iniciativa tentar evitar, principalmente quando se trata de ocasiões que estamos em casa e vem aquela dor de cabeça o melhor mesmo é dormi. Os remédios que a muito tempo eram feitos como chás de uma forma natural da própria erva estão sendo esquecidos e trocados por pílulas que tendem a ser mais químicas do que naturais e esses remédios não deixam de ser perigosas como as outras drogas. A fronteira para o remédio se tornar veneno se resume em uma palavra: dose; quando não se tem a consciência da quantidade de qualquer substancia que seja ingerida mesmo que tenha sido prescrita para um beneficio qualquer exagero poderia levar o individuo a serias consequências, um exemplo disso é a overdose por o uso excessivo de aspirina. A sua produção industrial a aspirina sempre foi usada como analgésico e antitérmico. Ela tem ainda poderia ser usada , como anti-inflamatório, pode-se dizer que a aspirina seja o remédio mais usado em todo o mundo. Muitas pessoas tomam a aspirina para não terem dor de cabeça. Então essa convivência com a aspirina podemos chamar de vicio já que a pessoa usa de uma forma constante para ter uma alteração no corpo, que ao meu ver é impossível alguém viver sempre com dor de cabeça que tenha que ficar tomando o mesmo remédio todo dia.
Remédios são drogas isso é algo que não deve ser contestado, e todas as drogas são perigosas quando você as consome sem uma instrução especializada, oque é bem complicado já que quando aparentemente oque você está utilizando esta lhe fazendo bem, pouco importa a dosagem geralmente só se percebe quando estão em um estado de risco que aquilo está fazendo mal; a cerveja por exemplo a pessoa só percebe que já esta em um estado critico quando esta embriagada, no caso as outras pessoas percebem, não ela.
A proibição das drogas ilícitas pode ter sido uma decisão tomada para reduzir a venda e o consumo delas, se realmente foi por isso não esta sendo eficaz já que com a proibição no lugar das pessoas consumirem diariamente e livres ( não afirmo que elas já não consumam mais dessa maneira, mas agora tem uma certa dificuldade para adquirir) agora é preciso recorrer ao novo “inimigo” da sociedade, o trafico, o usuário se arrisca mais para conseguir o seu “produto” e é tratado como bandido, oque não pra mim não é muito correto em dizer, já que se alguns conseguem comprar sem ter que cometer nenhuma espécie de delito, não é correto generalizar todo usuário de drogas como ladrão ou marginal, se ele estiver fazendo algum mal seria para si mesmo é uma questão de livre escolha e as pessoas não deveriam interferir de qualquer maneira, a menos que chegue a um estado critico ou o próprio peça ajuda para tentar se afastar do vicio, o problema seria encarar alguém que esta em um estado critico e não quer parar de consumir essas substancias.
Pensar em descriminalizar as drogas é uma questão muito complicada porque o governo pode não estar preparado para lidar com isso, por exemplo: a instrução de dosagem que seria para uma pessoa consumir e de convencer também aquela pessoa de que existe um limite, então não é apenas o governo e sim as pessoas, nem todos estão preparados para um consumo com um policiamento próprio. É algo muito relativo, vejamos assim: Holanda fecha presídios por falta de prisioneiros uma das razões que pode ter contribuído para isso parece ter a ver com a regulamentação e legalização de algumas drogas, já que elimina o crime de tráfico, o que leva muitos usuários a serem presos, incrementando os números e lotando as celas. No Brasil, o líder da lista de crimes que mais gera prisões é o tráfico de drogas, com um índice de 24%. O roubo qualificado fica na segunda posição, com 17%. Por outro lado, a Suíça que também havia liberado o uso de drogas em seu território, proibiu esta pratica após ver as ruas de sua cidades disputadas a tiros por grupos ligados aos carteis internacionais de drogas. Então essas mudanças não são precisas já que todas as pessoas pensam de maneira diferente generalizar todas como se tivessem um senso comum é uma decisão sem firmamento.A dificuldade com a população de fazer com que sigam as determinadas instruções é muito grande, como uma pessoa que desobedece as leis de trânsito quando é dita para não dirigir alcoolizado seria capaz de seguir as normas de uma determinada quantidade que ele deveria consumir, o governo descriminalizando as drogas passaria a comercializá-las dai o problema com o tráfico seria menor, já que com a proibição todo o dinheiro iria  ser adquirido por ele, porém com descriminalização total das drogas vira problema de saúde pública, onde o afetado é somente o consumidor. O que me deixa impressionado é como o governo conseguiu proibir a maconha e a coca ambas são plantas não são feitas é laboratório embora a coca passe por um processo para se tornar cocaína, mas enfim, essas plantas tiveram ou continuam tendo diversas utilidades para o ser humano elas não são buscadas apenas para a recreação, por exemplo: algumas pessoas que estavam tendo a saúde prejudicada devido a medicamentos fortes durante a quimioterapia foram capazes de manter o seu organismo funcionando de maneira saudável com o uso da maconha, logicamente isso foi feito com uma prescrição médica e todo acompanhamento não foi um uso libertino. A coca possui diversos compostos orgânicos e inorgânicos, como na maioria da plantas. Há proteínas, vitaminas, carboidratos, gorduras, fibras, cálcio, fósforo e ferro. As propriedades analgésicas da coca são usadas até hoje em alguns povos da Bolívia e Peru. Os efeitos do alcaloide (cocaína) podem aplacar a fome e a fadiga. Não só as drogas mas como qualquer outra coisa que venhamos a consumir ou praticar se for aplicada de maneira intensa certamente nos fará mal e em alguns casos mal a alguém próximo, por mais simples que seja não devemos exagerar na dosagem de nada, experimente beber água de uma forma frenética e sem pausas, certamente você se afogaria, água faz bem mas também faz mal o mesmo acontece com as drogas fazem bem e mal tudo depende do “personagem” se ele decidir ir além dos limites ele certamente terá graves consequências.As drogas fazem mal? Sim. Fazem bem? Também, a questão é que tem o risco da dependência e para que finalidade serão usadas, como ninguém é igual a ninguém é quase impossível dizer quem vai ou não se tornar viciado é um risco muito alto quando essas substâncias são colocadas para o uso “recreativo” a pessoa poderia se exceder e acabar se prejudicando. Em minha opinião não estamos prontos para encarar a descriminalização das drogas, elas poderiam não ser usadas apenas para fins medicinais e sim como alucinógenos o que torna as coisas perigosas, qualquer coisa que tire o homem do seu estado de consciência de realidade é perigoso. Se algum dia for possível haver um consumo instruído e medido para que não acabe se tornando um problema de saúde ou dependência, quem sabe assim não poderemos tentar essa “liberdade”. Nas situações da vida nós não devemos olhar sempre para um lado da coisa se é mal a gente pela para aquele lado e só argumenta por ali porque foi dito que era assim, existe um universo de conhecimento, de lados, de ações nada na vida implica apenas para um lado, devemos ao menos tentar conhecer todos os lados da historia, de algum sujeito e até mesmo de uma substância conhecer por completo mesmo que seja difícil, para que depois disso se possa tomar um ponto de vista já avaliado e um julgamento com fundamento e mesmo assim as vezes o que é bom pra um é ruim para o outro e vice-versa, na história sempre haverá dois lado cabe a nós analisarmos cada um deles, não escolher qual lado defender porque assim seria uma tentativa de impor que apenas suas ideias são as certas, se por algum motivo escolher um lado, compreenda e respeite o outro, já que vivemos em sociedade é bastante lúcido que sejamos sociáveis e aceitemos as diferenças e compreendamos uns aos outros.


Nota : Me desculpando mais uma vez pela ausencia de texto infelizmente eu não estava tendo possibilidade de escrever, eu espero e farei o possivel para que isso não se repita. Como sempre deixe sua opinião sobre o assunto e como regra do blog, o texto não termina no ponto final. Obrigado e mais uma vez me desculpe.